domingo, 20 de janeiro de 2013

Opressão e possessão

Opressão e possessão Marcos 5: 1-20 A ação de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós, cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos. Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o inimigo, Mt 26: 41. Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca. São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas. I - OPRESSÃO Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo. a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família. E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação. b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes: moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc; física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna; material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc; espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo. c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21. II - POSSESSÃO Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa. a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7. No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades. b) Opressão e possessão podem atingir o crente? Quanto à opressão, o crente deve estar atento, pois o inimigo vai persegui-lo a cada dia, a cada esquina, a cada passo, para tentar derrubá-lo ou desviar de seu propósito de busca de santidade e da consequente comunhão com o Senhor. Ele anda ao derredor. Apenas ao derredor. Quanto à possessão, Ef. 1: 13 diz que o verdadeiro crente é selado com o Espírito Santo e a Palavra também ensina que luz e trevas não têm como coexistir, Jo 8:12; 1:5; 12:46. O crente tem um só Senhor vivendo em seu coração e dirigindo sua vida. Assim, onde a luz entrou, as trevas desapareceram. Quando o Espírito Santo entra na vida do cristão, transforma seu caráter e seu estado anterior de trevas, substituindo-os pela luz. Neste caso, a presença do Espírito Santo no crente, afasta a possibilidade de que as trevas tornem a dominar sua vida material e espiritual, At 26:18. Na verdade, nossa batalha contra falhas pessoais e aberturas de brechas para que o inimigo possa atirar uma seta deve ser constante. Que nossas atitudes e as palavras que proferimos venham a se constituir em bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40. Maior é o que está em nós. Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6. III - A VITÓRIA EM CRISTO, Fp 3: 12-14 Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera: a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2; a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3; a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13; a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1Jo 3: 22; a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3. Fonte: Revista de Estudos Bíblicos Aleluia

IGREJA E LIBERTAÇÃO DOS OPRIMIDOS

IGREJA E LIBERTAÇÃO DOS OPRIMIDOS Marcos 5: 1-20 Eis que vos dou autoridade para pisar serpentes, escorpiões e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum", Lucas 10: 19 A expressão “libertação dos oprimidos” foi tomada nas últimas décadas do século XX num sentido essencialmente político por setores progressistas da Igreja Católica e de grupos protestantes. Os chamados “teólogos da libertação” escreveram diversos livros enfatizando o papel libertador da Igreja de Jesus, no sentido social e político. Libertação, para esses teólogos, era a conquista da sociedade ideal, sem opressão social, sem má distribuição de renda. Alguns pregavam até a luta à mão armada, a revolução, para se chegar à sociedade ideal. Não é essa a temática deste estudo. Aqui, quando falamos em libertação dos oprimidos, nos referimos ao mundo espiritual e aos ensinos bíblicos sobre o papel da Igreja em lutar contra os poderes demoníacos. I. ABRINDO AS PORTAS PARA O INIMIGO a) A religiosidade mística dos nossos dias. Satanás tem conseguido sucesso nesta época chamada de “pós-modernidade”, fazendo com que muita gente não acredite na existência dele. Fala-se em forças cósmicas, energias negativas, etc. Ganham espaço os místicos, os videntes, os numerólogos, os que ensinam o valor dos cristais e das pirâmides, os que lêem cartas. Essa é a religiosidade predominante da atualidade. O misticismo religioso sempre atraiu as pessoas. Desde a antiguidade, o homem procurou refúgio nas advi-nhações, na consulta aos mortos, etc. Manassés, rei de Judá, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e consultava médiuns e feiticeiros, embora a lei proibisse tais atitudes, 2 Rs 21: 6; Lv 19: 26, 31. A própria religiosidade pode ser instrumento para a ação demoníaca. Nos tempos do Antigo Testamento, os falsos deuses tinham milhares de adoradores. Embora aquelas pessoas pensassem estar cultivando uma vida religiosa sadia, estavam adorando a demônios. Os ídolos representam entidades demoníacas e os sacrifícios feitos a eles são, na verdade, feitos a demônios, Lv 17: 7; Dt 32: 17; SI 106: 37; 1 Co 10: 20, 21. b) As conseqüências da ação diabólica nem sempre são sentidas de imediato. Satanás age de modo perspicaz. Ele se transforma até em anjo de luz, 2 Co 11: 14. Conhecedor do ser humano, procura os pontos frágeis para atacar. Destrói a vida moral e os lares, conduzindo à prostituição, ao adultério e à pornografia; trabalha na vida emocional, gerando ódio e inimizades; produz ganância, etc. II. ADVERTÊNCIAS E LIÇÕES DO NOVO TESTAMENTO Jesus travou muitas batalhas com Satanás e venceu todas. No início do seu ministério, foi levado ao deserto e por quarenta dias foi tentado. Mas não pecou, Mt 4: 1-11. Em diversas outras ocasiões, os demônios foram repreendidos por ele porque estavam escravizando vidas amadas pelo Pai. Jesus alertou seus discípulos para importantes verdades relacionadas à batalha que a Igreja trava contra o diabo. a) Os objetivos de Satanás, Jo 10: 10. A missão do diabo é destruir vidas. Os exemplos do Novo Testamento mostram que ele age de diferentes maneiras sobre a vida das pessoas. No relato de Marcos 5: 1-20, é possível ver um nível assustador de possessão demoníaca em que um homem foi afastado do convívio social e levado a viver entre sepulcros. Mas há, também, relatos de ação mais “oculta” de Satanás, em que é preciso ter discernimento para perceber que é o diabo o causador do mal. Em Lc 13: 10-17, Jesus cura uma mulher que sofria de um terrível “espírito de enfermidade”. b) E preciso prender o valente e saquear-lhe os bens, Lc 11: 21-22. A Igreja tem de tomar a iniciativa do ataque contra o diabo. É preciso entrar no território inimigo, amarrá-lo e retirar do seu poder os que foram por ele escravizados. III. COMO DEVE A IGREJA PREPARAR-SE? Jamais poderemos ingressar na luta contra os poderes das trevas sem o necessário preparo. Dentre as diversas ferramentas de que precisamos, vamos destacar duas: a) Autoridade. Sem ela, os poderes demoníacos vão zombar de quem os afrontar. Foi isso o que ocorreu com os filhos de Ceva, At 19: 14-18. Quando enviou seus setenta discípulos, Jesus deu a eles autoridade não só para anunciar a chegada do Reino de Deus, mas também para curar os enfermos. Quando os discípulos retornaram felizes, por terem também expulsado demônios, o Senhor lhes disse: “… vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo e nada absolutamente uos causará dano”, Lc 10: 19. b) Discernimento. O diabo é falsificador. Por isso é necessário ter discernimento para conhecer e repreender a ação demoníaca. O relato de At 16:16-18 mostra como o diabo pode até dizer algo verdadeiro, mas com o objetivo de atrapalhar a obra de Deus. Conclusão Os salvos não precisam temer o diabo, pois receberam poder para expulsar demônios, Mc 16: 17. Revestidos da armadura de Deus, poderemos derrotar o inimigo, Ef 6: 10-17. Que todos nós, nos apropriemos das armas espirituais do Senhor, e tenhamos uma vida vitoriosa.

COMO LIBERTAR UM OPRIMIDO

COMO LIBERTAR UM OPRIMIDO Tipo: Batalha Espiritual / Autor: Pr. Ricardo Ribeiro A opressão ocorre quando uma pessoa é influenciada por demônios; conseqüência absoluta do pecado. Quem está debaixo de opressão pode perder a vitalidade, sentir dores, tonturas, calafrios e inúmeras outras sensações. Seus sintomas incluem cansaço emocional, físico e espiritual. Quando o demônio exerce poder sobre a mente da pessoa, ele insere pensamentos destrutivos e o seu coração fica “apertado”. Esta é uma das razões para crermos que a mente e o coração são os alvos principais de Satanás e seus demônios. A pessoa oprimida deixa de ter vontade de viver, desanima e perde toda a esperança. Já não vê mais graça no que via antes, não tem mais vontade de fazer qualquer coisa e julga-se incapaz de conseguir algo melhor. Tão somente sobrevivem. Em geral, este tipo de gente não suporta ouvir a Palavra de Deus; sente-se irritada, incomodada e passa mal diante palavra. E O CRISTÃO? Novamente ratifico. Um servo de Deus pode vir perder a comunhão com Deus, por causa de algum pecado não confessado, ou de alguma heresia. Deus não convive harmoniosamente com trevas (2Co 6.14). Quando o pecado encontra espaço no coração do cristão, ele fica exposto aos ataques malignos. Na realidade ele cedeu direito ao inimigo para fazer isso. Sempre que ocorrer um ataque demoníaco, o cristão deve clamar ao Senhor, implorar pelo seu auxilio, confessar os seus pecados e, fechar todas portas que foram abertas ao inimigo. Como última providência cubra-se com o Precioso Sangue de Jesus que nos limpa de todo o pecado e restabelece nossa comunhão com o Seu Espírito. Muitos não conseguem fazer isso sozinhos, e precisam da ajuda de um homem de Deus para alcançarem a misericórdia do Senhor. A esta altura você deve estar perguntando o seguinte: como descobrir se a pessoa está oprimida? Ao ministrar a Palavra em lugares onde não conhecemos as pessoas, só poderemos identificar se alguém está sofrendo de opressão maligna, caso nos relatem alguns sintomas. A maior ajuda, porém, vem do próprio Deus, que concede o dom de DISCERNIMENTO ESPIRITUAL. Se você não for munido de discernimento, correrá o risco de confundir uma dor de barriga com opressão. Outro fator importante para reconhecer uma opressão, é a experiência ministerial, que só é obtida após alguns anos trabalhando com Libertação. Geralmente, uma pessoa oprimida não consegue glorificar o Nome do Senhor, sentir a presença do Espírito Santo ou expressar qualquer sensibilidade espiritual. Nesses casos, percebemos um bloqueio na sua mente que deve ser quebrado, sempre em Nome de Jesus. Há casos em que orar, chorar e até mesmo falar em línguas, não passam de um disfarce utilizado pelos demônios com o fim de enganar os incautos. Os demônios podem imitar algumas manifestações do Espírito Santo. Conseguem falar em línguas, talvez por terem sido anjos, e ainda se lembrarem dos sons celestiais. Por outro lado, a mente humana pode, devido às pressões do ambiente, tentar imitá-las. Em alguns círculos eclesiásticos, esta pressão é bem forte. Como reconhecer uma opressão, visto que alguns oprimidos se fazem passar por adoradores? É aqui que entra o dom de discernimento de espíritos (1Co 12.10). Estou falando de um discernimento que vem de fora e não do interior do coração. Para que isto aconteça é preciso consagração. Satanás é ardiloso, e fará tudo o que puder para enganar o ministro de libertação. Enquanto está oprimindo uma vida, tenta camuflar esta realidade, com sorrisos, palavras bonitas proferidas, orações e cânticos. Devemos permanecer firmes e vigilantes contra essas ciladas (Ef 6.11). Eis alguns sinais de opressão: Nervosismo excessivo Dores constantes na cabeça Insônia Medo Desmaios Vontade de morrer Doenças que médicos não descobrem Visões / Audições Coração apertado Pensamentos pecaminosos Atitudes descontroladas Entre muitos outros... Como libertar uma pessoa que sofre de opressão Em primeiro lugar, a pessoa deve ser conscientizada de seu verdadeiro estado. Não use de sensacionalismo, evite expor a vida da pessoa ao ridículo. Se for durante um culto, fale com elas particularmente. Elas precisam entender a situação em que se encontram e desejarem a libertação no Nome de Jesus. Peça que orem ao Senhor, confessando seus pecados e rejeitando as investidas do inimigo. Em seguida, como representante de Jesus, desfaça todo direito de opressão dado ao demônio e feche todas as portas de entrada. Normalmente durante uma opressão maligna não há manifestação de demônios, porém algumas pessoas podem cair, durante o processo de libertação, isto acontece, porque seu físico até então, estava sob controle de forças satânicas, e ao saírem, sobrevém uma desestruturação. Isso é normal, para resolver o problema, basta pedir ao Senhor que cuide do corpo, alma e espírito dessas pessoas. É sempre bom ter o apoio de outros cristãos, que amparem essas vidas. O papel destes é segurar, cuidar e lhes oferecer um pouco de água, e muito amor, para então orar com elas e ministrar-lhes a paz de Cristo.