quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O CRECIMENTO EVANGÉLICO NO BRASIL


Nada do que o tempo de DEUS todos reconhecerão que só ele é O SENHOR, porém vejo com ressalvas pois não adianta só Crescer, precisamos ´manter e colocar em prática os ensinamentos e o caráter de JESUS …..Assim faremos a diferença neste Mundo, ficar falando no Avivamento neste país é chover no molhado, muitos ministérios foram levantados porém não entederam…que,centenas todas semanas computam o crescimento- metade da população…, e tenha a certeza JESUS irá se alegrar com a QUALIDADE e não QUANTIDADE dos seus servos..Pense nisso e acompanhe a matéria…



Abaixo você vai ler na integra a matéria comemorativa da edição de aniversário da Revista Época, publicada neste 25 maio de 2.009 Na matéria, Época exalta padrões de comportamento e estilos de vida vivenciados pelos evangélicos, que por conseqüência, poderia estender-se para a sociedade num futuro ainda próximo.
Crê-se com base nos dados estatísticos do SEPAL, que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. Conforme observaremos abaixo, os valores socioculturais cristãos estenderiam como parte de uma influência evangélica considerando seu crescimento. Segundo a revista, acredita-se que em 2020, quando atingirmos 50% da população, contribuiríamos para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos.
Alguns legisladores cristãos afirmaram que no decorrer em que a Rede Globo exibiu àquela série de reportagens sobre os evangélicos no País, bem como a Revista Veja serviu para alertar a população no tocante ao crescimento, não para exaltar o trabalho protestante, como “supostamente” foi observado pela nação cristã de então.
Sobretudo vendo esta reportagem, avalia-se certo cuidado esboçado pela revista no que se refere a exaltação das praticas cristã e como elas poderiam ajudar o País quando aplicado o estilo de vida dos evangélicos no estilo de vida da população.

Acompanhemos a matéria:

Metade do Brasil será evangélica?

O Serviço de Evangelização para a América Latina, organização protestante de estudos teológicos conhecida pela sigla Sepal, fez, recentemente, uma estimativa surpreendente: de que a metade dos brasileiros será evangélica em 2020. A projeção baseia-se na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião na próxima década continue a mesma dos últimos 40 anos. Em 1960, os evangélicos eram apenas 4% da população. Hoje, na falta de estatísticas recentes, estima-se que sejam quase 24%. Agora os estudiosos do Sepal preveem que em 12 anos essa proporção poderá dobrar. Seria um salto enorme.
A partir do crescimento numérico, outro fenômeno parece se delinear no horizonte: o aumento da influência desses fiéis em todas as esferas da vida brasileira. Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade brasileira. Eles mudarão com ela. A antropóloga Christina Vital, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), diz que a igreja evangélica caminha para uma flexibilização.
“Enquanto a Igreja Católica vai dizendo ‘não pode camisinha’, a igreja evangélica vai se adaptando à sociedade. Essa flexibilidade é justamente o fator de crescimento deles”, afirma. Os evangélicos adotaram regras menos rígidas e passaram a buscar a religião não só como forma de subir aos céus, mas também de alcançar a prosperidade. “O movimento adapta-se aos costumes, o que deverá continuar nos próximos anos. Hoje já temos igrejas evangélicas que aceitam gays”, diz Christina.
A transformação evangélica inclui o aparecimento de um fiel diferente do crente com a Bíblia embaixo do braço. “Já começam a surgir os evangélicos não praticantes. Isso acontece com toda religião que cresce muito”, diz o antropólogo Ari Pedro Oro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializado em religião. Esses não praticantes podem fazer diminuir a média de R$ 32 mensais pagos de dízimo às igrejas evangélicas, o que fará com que o poderio financeiro do grupo não cresça mais em ritmo frenético.
Uma população maior de evangélicos não significa, ainda, que nos próximos dez anos eles elegerão um presidente da República, pretensão frequentemente atribuída ao grupo. Apesar de o líder da Igreja Universal, bispo Macedo, ter escrito em seu livro Plano de poder que “a potencialidade numérica dos evangélicos pode decidir qualquer pleito eletivo”, hoje isso não acontece. Embora sejam 23,8% da população, os evangélicos têm apenas 7,2% da Câmara Federal. Dos 81 senadores, dois apenas são da Frente Evangélica.
Para Oro, o Brasil de 2020 não será uma espécie de Estados Unidos atual, onde a moral conservadora é parte essencial da crença e do culto. “A religião foi abrasileirada. Não tem um foco tão grande no moralismo”, afirma. Os estudiosos do protestantismo dão como certo que o aumento da população evangélica levará à diminuição no consumo de álcool (todas as denominações protestantes pregam contra ele) e preveem que a escolaridade aumente, já que crianças protestantes são incentivadas a ler a Bíblia. A violência, porém, deverá prosseguir. Nas favelas do Rio de Janeiro, pastores e traficantes convivem lado a lado. Os delinquentes respeitam os líderes evangélicos e atendem apelos eventuais. Mas o tráfico continua. E mata.

O que vai mudar na sociedade brasileira se houver mais evangélicos
EDUCAÇÃO
Para ter acesso à Bíblia, a escolaridade será mais valorizada
FAMÍLIA
Como a família é prioridade, o número de lares desfeitos poderá diminuir
ÁLCOOL E DROGAS
Evangélicos não bebem nem se drogam. O consumo cairá
VIOLÊNCIA
É incerto se um Brasil mais evangélico será menos violento

Crédito:Revista Época

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